Páginas

terça-feira, 21 de junho de 2011

DECLARAÇÃO PÚBLICA DA FRENTE DE APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE SC.

DECLARAÇÃO PÚBLICA DA FRENTE DE APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE SC.

Entra governo e sai governo e a promessa é que a educação será prioridade. Passada as eleições, vemos que tudo não passou de promessas. Em Santa Catarina, com o Governo Colombo, continuidade de Luiz Henrique, não é diferente.

“Depois de muita luta, as trabalhadoras e os trabalhadores do magistério público estaduais, através da CNTE e dos sindicatos estaduais filiados, obtiveram uma vitória com a aprovação da lei 11.738/08 do piso salarial nacional, mas cinco governadores, um deles - o de Santa Catarina - eram contra a lei e recorreram à justiça para não pagar o piso aos professores. O Supremo Tribunal Federal demorou quase 3 anos para votar e definir a legalidade do piso. Mesmo assim, o governo Colombo não quis aplicar a lei do piso.

Então, o recurso foi a greve do magistério público estadual. “Ela veio forte, com grande adesão da categoria, apoio dos alunos, pais e da sociedade em geral Denunciou em cores vivas as mazelas da educação que os governos não conseguem mais esconder.”

O governo Colombo se mantém na contramão da história. Mantém-se defendendo o atraso com uma proposta de pagamento do “piso” que destrói o plano de carreira dos professores, desvalorizando assim, os que têm mais tempo de dedicação e estudo. O magistério público estadual rejeitou o golpe aumentando sua greve e a sociedade mantém o apoio.

Outra lamentável postura do Governo Colombo é mentir para toda a sociedade de que não tem dinheiro para pagar o piso e investir mais em educação. Não é verdade! Em recente analise das contas dos dois governos de Luiz Henrique/Leonel Pavan, feitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) demonstrou que foram desviados R$ 1,670 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) dinheiro da educação para outros setores como Tribunal de Contas, Judiciário, ALESC e pagamento de aposentadorias”. As projeções das receitas no governo Colombo não param de crescer para 2011. A receita do estado em 2010 foi de aproximadamente R$ 13,4 bi. Primeiro projetou-se, com o crescimento de arrecadação estimado para 2011, que o orçamento iria para R$ 15 bi, mas com os primeiros resultados fiscais do ano a projeção já é de R$ 16 bi. Como não tem dinheiro para educação?

Nós, abaixo-assinados, manifestamos nosso apoio incondicional a greve dos professores da rede pública estadual de SC. Conclamamos a sociedade para que mantenha e aumente seu total apoio. Defendemos, junto do magistério público estadual, maiores investimentos em educação pública e a aplicação imediata da lei do piso nacional com respeito à carreira em Santa Catarina. Repudiamos, por fim, qualquer eventual tentativa do Governo Colombo de punição da greve com demissões, criminalização de lideranças ou ataques ao direito de greve e de livre organização.

PELA APLICAÇÃO IMEDIATA DO PISO NACIONAL COM RESPEITO À CARREIRA!

“EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PUBLICA DE QUALIDADE”

TODO APOIO À GREVE DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL!

SINDICATOS QUE APÓIAM OS PROFESSORES:

SINTESPE (Servidores públicos estaduais) - SINTRATURB (Transporte coletivo) - SINDPD (Processamento de dados) - SINTRAFESC (Servidores públicos federais) - SINTAEMA (Servidores da Casan) - ADESSC (Professores da UDESC) - SEEB (Bancários) - SINTRASEM (Servidores públicos municipais de Florianópolis) - SINERGIA (Servidores da Celesc) - APRASC (Policiais e Bombeiros Militares) - SINDSAÚDE (Servidores públicos estaduais da Saúde)– SINDPREVS/SC (Servidores da Previdência), SINDASPI/SC (Peritos e Assessoramento), SINTECT/SC (Servidores dos Correios), SINJUSC (Servidores da Justiça Estadual), SINTRAJUSC (Servidores da Justiça Federal),

MOVIMENTOS: - Movimento Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Catarinense dos Estudantes (UCE), Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL) e Contraponto - Oposição da UNE

CENTRAIS SINDICAIS E FEDERAÇÕES: CUT, CTB, INTERSINDICAL, CSP/CONLUTAS, FETAE

domingo, 19 de junho de 2011

ESCLARECIMENTO DE UM PROFESSOR

* Em primeiro lugar o governo continua afirmando que está atendendo a Lei do Piso. Mentira. Se fosse atender ele respeitaria a tabela salarial quando implantou o piso e repassaria o valor proporcionalmente aos demais níveis.

* O governo reduz a regência de classe. Por que o governo não propõe retirar as gratificações dos cargos comissionados nas SDRs. Nós professores não abrimos mão de direitos conquistados. O governo só atinge a meta de implantar o piso ao magistério achatando os vencimentos dos professores pós-graduados. Esse é o estímulo que a sociedade quer para os professores de seus filhos?

* O governo não aplica os 25% da receita obrigatórios para a educação.

* O Estado de Santa Catarina não paga as perdas salariais aos professores desde 2002. A política de abonos adotada pelo governo LHS se mostrou arbitrária e autoritária.

* O nosso Estado é um dos poucos em que não cumpre a Lei do Fundeb(pois os recursos exclusivos da educação são utilizados por outros órgãos do estado – que não tem nada com a educação.

* Queremos respeito ao nosso Plano de Carreira. Entrei na greve com um plano de carreira e agora o governo com essa sua medida quer acabar. Quero saber se há algum cidadão catarinense que voltaria para a sala de aula sem perspectiva de plano de carreira?

* Os educadores estão céticos em relação às promessas de governo. Estamos em greve sim. Queremos auditoria em todas as contas públicas para verificar de fato se não há mesmo como valorizar os educadores. Estou cansado de tantos discursos. Proponho ao governo copiar o plano de cargos e salários do estado do Paraná, já que o mesmo se preocupou em entrar com uma ADIN e não se preocupou em estudar um plano de carreira que valoriza os profissionais da educação de acordo com a sua formação. Peço a compreensão da sociedade catarinense para que julgue quem está ilegal? Peço ainda compreensão da sociedade, porque quem está intransigente quanto a negociação é o governo. Professor Joao Gabriel Rempel

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Depoimento de uma mãe no Blog do Moacir Pereira

  1. Mayara diz:

    Bom dia Moacir!

    Não sou professora, sou mãe de duas meninas, uma está no Ensino Médio e a outra está na faculdade. Soube através de uma amiga de seu blog e passei a acompanhar as notícias através daqui, que estão sempre atualizadas.
    Bom gostaria de dizer, que minhas filhas, sendo alunas de escola pública, já passaram por outras greves e posso afirmar que nunca foram prejudicadas, devido a responsabilidade dos professores do nosso estado, aos quais tenho um profundo respeito e admiração e acho que deveriam ser os profissionais mais valorizados do Brasil, pois todas as outras profissões se devem a um professor.
    Eu lembro que teve um ano em que o então governador Paulo Afonso, perdeu as eleições e deixou os professores sem salários durante 3 meses e sem o décimo terceiro, mesmo assim de forma responsável, os professores terminaram o ano letivo. Sabe o que é isso? Ficar três meses sem receber?
    Por isso que cada vez mais os admiro e nós pais estamos e estaremos ao lado deles até o final.
    Ontem conversando com uma professora de uma das minhas filhas ela me disse que agora o governo estava fazendo pressão cortando o salário dos dias parados. Isso faz com que os professores não precisem mais repor as aulas. Peço que os professores não cedam as pressões.
    Agora eu como mãe e juntos com os outros pais vamos exigir do governo a reposição dos 15 dias do início do ano letivo em que minhas filhas ficaram sem professor em várias disciplinas, por culpa do governo estadual que não fez a contratação dos ACTs. Afinal nossos filhos tem direito a essas aulas que ficaram faltando, não tem? Por que então iniciou o ano letivo se não estava preparado para começar???
    Agora se mostra mais despreparado ainda para lidar coma a situação da GREVE.
    Enquanto pais e professores estão angustiados para que tudo isso termine, ele e seus assessores viajam e participam de festas. E dizem que não tem dinheiro??? A quem querem enganar?
    Demonstram a mesma preocupação do início do ano.
    Espero que os Deputados Estaduais não aceitem a proposta do governo, pois confiamos nossos votos a eles para ter uma educação melhor, e que se faça cumprir a lei. Eles que não se esqueçam que pais e professores também votam e tem família que vota. E que tudo isso pode se refletir contra eles pelo resto da vida deles. Pois os professores SÃO professores hoje e sempre, escolheram esta profissão por amor e eles ESTÃO deputados, senadores, governadores, secretários…
    Espero que o Sr Colombo tenha responsabilidade verdadeira com a educação como ele falou em seus discursos na televisão (será que já esqueceu, ou foi alguém que escreveu para ele?) e atenda as reivindicações dos professores.

    Obrigada,

    Mayara

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Aumento para professores: afinal, tem ou não dinheiro?

Educação | 05/06/2011 | 17h11min

Aumento para professores: afinal, tem ou não dinheiro?

A verdade é que há dinheiro em caixa, segundo o secretário-adjunto da Educação

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3338029.htm
Alessandra Ogeda | alessandra.ogeda@diario.com.br

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) limita os gastos do governo federal, estados e municípios com a folha de pagamento. O Executivo, responsável pelos salários do magistério, pode comprometer até 49% da receita líquida com a folha.

Para chegar ao limite máximo, o governo de SC teria que gastar pouco mais de R$ 853 milhões este ano. Mas nenhum governo gosta de chegar tão longe. O limite prudencial, de 46,55%, já prevê restrições para quem chegou a este ponto, como a impossibilidade da criação de cargos ou funções que possa significar aumento de despesas.

Nas últimas duas semanas, técnicos da Educação fizeram simulações para tentar melhorar os reajustes previstos na tabela da medida provisória (MP) encaminhada à Assembleia Legislativa (AL). Só foi possível apresentar um novo quadro com valores de salário-base porque existe uma folga no orçamento antes de atingir os limites do LRF.

Limite ampliado

O desafio das simulações, segundo Deschamps, era aplicar o piso de R$ 1.187 para os professores que ganham menos — R$ 609,46. Os técnicos também deveriam conseguir dar ganho real às 84 variações de vencimento da categoria, sem diminuir a remuneração e respeitando o limite imposto pela Fazenda. A possibilidade inicial era de ampliar em R$ 14 milhões os gastos mensais com o magistério.

— Já avançamos e estamos chegando a um patamar de R$ 17 milhões ou R$ 19 milhões por mês, em uma folha que era de R$ 146 milhões (mensais) — revelou Deschamps.

A necessidade de ampliar o limite surgiu com a resistência do magistério à tabela da MP, que igualava o salário de 31 mil professores em R$ 1.187. Os outros 28,9 mil, na ativa ou aposentados, não receberiam reajuste.

Com o sinal verde da Fazenda para ampliar o limite de gastos, o governo propôs uma nova tabela, pela qual os professores que recebem R$ 609,46 passariam para R$ 1.190.

Algumas perdas

A tabela salarial dos professores, conquista de uma greve feita há 25 anos, prevê 12 níveis e sete outras classificações para cada um deles. Cada graduação contempla um nível diferente de formação, cursos de aperfeiçoamento e tempo de carreira.

A nova proposta do Estado ignora o índice de 2,75% de aumento no salário-base vigente entre 21 graduações de um mesmo nível de formação. Iguala, por exemplo, o ganho inicial de 1.678 professores ativos e aposentados que hoje recebem entre R$ 609,46 e R$ 717,19.

Faz parte da proposta a redução dos valores pagos para a regência de classe e a extinção de bonificações, como os prêmios Educar, Jubilar e por assiduidade. Apenas o Educar pode significar uma diminuição de R$ 200 para cada professor. Por isso, quem ganha menos também passaria a ter uma remuneração menor com a nova proposta do que com a MP.

— Precisávamos fazer uma redistribuição, e quando se avança nos níveis mais altos, é preciso buscar os recursos para contemplar isso. A nova proposta distribui recursos para todo mundo, não apenas para um grupo.

Outros servidores

A fatia da Educação tem limite, segundo Deschamps, porque a Fazenda está analisando os recursos disponíveis, as perspectivas de arrecadação para este ano e o impacto que reajustes de outras categorias de servidores pode ter para as contas.

— O governo tem um olhar mais global, em relação a todas as categorias. Por isso o governador propôs a criação de grupos de trabalho, como foi feito com a Educação, para avançar mais em relação aos valores para a segurança pública, a saúde e as demais categorias.

Nunca os 25%

Entre janeiro e abril deste ano, SC não apenas gastou menos que os 25% obrigatórios com Educação — índice que deve ser alcançado até o fim do ano —, como também gastou parte dos recursos pagando aposentados.

Segundo dados da Fazenda, dos R$ 775,9 milhões gastos com a Educação no período, R$ 130 milhões foram usados para o pagamento de servidores inativos.

— Ao fazer isso, o governo está descumprindo um mandamento constitucional — pondera o diretor de controle da administração estadual do TCE, Nevelis Scheffer Simão.

Desvio de finalidade

Em 2002, o Ministério Público de SC entrou com uma ação civil pública contra o Estado para proibir que recursos do Fundef (substituído pelo Fundeb em 2007) fossem utilizados para pagar aposentados e que as verbas do fundo ficassem em uma conta específica, impedindo que os recursos fossem para outros fins que não a educação.

O governo perdeu na primeira instância, em 2004, e recorreu. Dois anos depois, saiu a decisão final, confirmando a de 2004.

Sem a conta específica, segundo Deschamps, os recursos do Fundeb entram na base de cálculo da receita líquida. Ou seja, a verba que deveria ser específica da Educação entra na vala comum de onde saem os recursos que pagam as contas de toda a administração — incluindo o Legislativo e Judiciário.

Informado de que o governo continua adicionando parte do pagamento de aposentados na conta da Educação, o Ministério Público disse que irá averiguar a situação e, após esta análise, indicará as medidas necessárias.

Outros nós para resolver

No relatório sobre as contas 2010, o conselheiro do TCE Salomão Ribas Júnior questionou a não aplicação dos recursos do salário-educação no ano passado. Do total arrecadado, R$ 119,17 milhões, R$ 11,45 milhões não foram gastos. Sem contar o saldo não aplicado de R$ 15,48 milhões de anos anteriores.

— Diante da situação em que se encontra o sistema educacional no Estado, que sofre com a retirada de recursos financeiros pelo sistema Seitec e Fundosocial, o acúmulo destes superávits se torna incompreensível — escreveu.

Ribas questiona os mecanismos de controle do Sistema Estadual de Incentivo ao Turismo, Esporte e Cultura (Seitec) e a vinculação de receitas de impostos ao Fundosocial, que tirariam verbas da Educação – R$ 455,21 milhões nos últimos cinco anos, segundo o TCE.

Para Deschamps, SC só vai resolver os nós do ensino se reestruturar a secretaria da Educação, otimizando recursos, agilizando processos e descentralizando parte dos recursos para serem aplicados mais rapidamente nas escolas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Onde está o dinheiro?

Durante a assembleia dos professores a deputada estadual Ângela Albino fez uma revelação que causou alvoroço. Segundo ela, o mesmo governo que alega deficiência de caixa para conceder o reajuste salarial, em dezembro do ano passado desembolsou R$ 9,7 milhões, com dispensa de licitação, na compra de “equipamentos de capacitação” educacional.

Os referidos “equipamentos” são, na verdade, brinquedos Lego, que foram fornecidos por uma empresa com sede em São Caetano do Sul (SP) e, até hoje, se encontram encaixotados em um depósito da Secretaria da Educação. Ou seja, não foram distribuídos às escolas. A parlamentar, que exibiu as notas fiscais durante sua fala na assembleia, pretende encaminhar o caso ao Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.

VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR QUE R$2.795.232.179,02 É O DESVIO DO FUNDEB – NOTÍCIA DO BLOG MOACIR PEREIRA
MOACIR PEREIRA

Os desvios no Fundeb:
Durante as manifestações dos professores da rede estadual, destacaram-se discursos, faixas e cartazes pedindo uma auditoria no Fundeb. Para os leigos, trata-se de expressão javanesa e tema impopular e desconhecido da maioria da população. E, afinal, auditoria por quê?

Algumas respostas para esta e outras dúvidas começam a surgir até dos meios oficiais. E as denúncias de desvio dos recursos podem retornar hoje no Tribunal de Contas do Estado, quando da apresentação do relatório do conselheiro Salomão Ribas Júnior sobre as contas dos governos Luiz Henrique?Pavan de 2010. Desvio, no caso, nada tem a ver com malversação, bem claro. Mas com destinação diferente daquele originária, da que está definida em lei federal. O primeiro ?desvio? foi alvo de um pedido de informações do deputado Padre Pedro (PT) sobre os recursos milionários do Fundeb para os inativos. De acordo com o Tribunal de Contas do Estado, a verba do Fundeb, repassada pelo governo federal, deve ser destinada somente à educação: 60% para os salários dos professores e 40% para a manutenção das escolas públicas.

A Secretaria da Fazenda informou à Assembleia Legislativa que no período de 2003 a 2010 o governo aplicou a fabulosa quantia de R$ 2.795.232.179,02 do Fundo para pagamento dos professores aposentados, o que fere a lei. O TCE determinou, então, que o governo reduzisse esta transferência até zerá-la, cabendo ao Tesouro o crédito dos aposentados. Com isso, todo o dinheiro do Fundeb seria reservado para os salários dos professores e melhoria das escolas.

Os dirigentes do Sinte souberam, esta semana, que parte dos recursos do Fundeb tem outro destino. Vai para a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e o Tribunal de Contas, poderes que não têm responsabilidade direta pela educação fundamental e média.
OS VALORES
Os dados sobre o Fundeb revelam, mais uma vez, o prejuízo brutal que Santa Catarina continua tendo com a centralização e o escasso retorno federal em relação à arrecadação tributária. De acordo com os números oficiais, Santa Catarina contribui com R$ 2,1 bilhões para o Fundeb. Mas só recebe R$ 1,7 bilhão para a educação.

Perde, assim, R$ 400 milhões.

Relevante outro fato. Estes R$ 1,7 bilhão também não vão exclusivamente para a educação, como manda a lei. Cerca de R$ 350 milhões vão para os poderes. O Sinte iniciou articulações para que esta dotação milionária fique na educação. O presidente Gelson Merisio, já disse que, se os demais poderes concordarem, a Assembleia Legislativa não será impedimento para abrir mão desses recursos. Na sessão de hoje do Tribunal de Contas, o relator Ribas Júnior tratará de duas outras questões delicadas da educação: as escolas que não puderam iniciar o ano letivo em 2010 por falhas administrativas da Secretaria da Educação e os exageros do governo em nomear gente despreparada, alguns até semianalfabetos, para gerências educacionais, apenas por apadrinhamento partidário.

O Fundeb ? Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Professores da Educação ? foi criado pela Emenda Constitucional 53/2006. Ali foi instituído, também, o piso nacional de salários dos professores.

Sua regulamentação, contudo, só viria a acontecer em 16 de julho de 2008, pela Lei 11.738. Há uma vinculação íntima e direta entre a destinação dos recursos do Fundeb e a aplicação do piso salarial do magistério. O impasse entre o governo e o Sinte está agora transferido para a Assembleia. Os professores tiveram a garantia do piso salarial. Uma conquista histórica.

Mas reduzido o campo de negociação. Vital, por isso, que se abra uma imediata porta de convergência para equacionar o impasse do achatamento salarial. Aqui, outra vez, a solução é política.

FONTE: BLOG MOACIR PEREIRA

Governo do Estado precisa respeitar os direitos já conquistados pelo Magistério de SC PDF Imprimir E-mail
Qua, 08 de Junho de 2011 17:36

A educadora e deputada, Luciane Carminatti, reafirmou na tarde desta quarta-feira (8), através de dados que o governo de Santa Catarina tem recursos para pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional na carreira, garantindo a manutenção dos seus direitos e o avanço de novas conquistas.
A parlamentar participou da assembleia dos professores da região de Florianópolis, realizada no corredor da Alesc, onde reuniu aproximadamente 400 pessoas. De acordo com Luciane, o maior entrave da categoria neste momento, é a diminuição do percentual da regência de Classe, “a proposta do governo está reduzindo o percentual de 40% para 25% aos professores de séries iniciais e de 25% para 17% para professores do ensino médio. “Estes percentuais não podem ser alterados, pois são conquistas históricas do magistério, e o governo precisa respeitar estes direitos adquiridos pelo magistério”.

A parlamentar ressaltou que o Estado tem várias fontes que garantem o cumprimento integral da Lei do Piso ao magistério estadual. “O Fundeb repassa ao Estado R$ 1,6 bilhão para ser investido na educação, mas deste valor 16,13% são destinados a quatro Poderes, caracterizando desvio de finalidade. Se este valor desviado, que é de R$ 265 milhões, ficasse na educação a Lei do Piso poderia ser cumprida na sua integralidade”.
Neste sentido, tramita na Alesc um Projeto de Lei de autoria de Luciane propondo que os valores do Fundeb fiquem somente na educação, pois hoje além da educação, a Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça e Ministério Público também recebem recursos deste Fundo. “Não é possível aceitar que os recursos financeiros desse tão importante Fundo, que tem os fins claros e específicos, sejam colocados na base de cálculo para os repasses para os outros Poderes do Estado. Entendemos que isso é desvio de finalidade”, afirma Luciane.
A deputada relatou, ainda, que o Estado ainda tem uma margem de 4,55% para gastar com a despesa de pessoal. “O limite prudencial determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal é de 46,55%, sendo que hoje o Estado usa 42%, o que comprova a folga no orçamento estadual. Para implantar a Lei do Piso o governo gastaria 45,5% com gastos de folha salarial, ficando abaixo do limite estipulado pela Lei. Portanto, recursos existem, o que falta é a decisão”, diz Luciane.
Luciane salientou que respeita a autonomia do magistério e apoiará a decisão que a categoria tomar nesta quinta-feira (9), durante a assembleia estadual, onde avaliará a proposta feita pelo governo ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte).

Fonte: http://www.lucianecarminatti.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=120:governo-do-estado-precisa-respeitar-os-direitos-ja-conquistados-pelo-magisterio-de-sc&catid=3:slideshow

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Carta de uma aluna do terceirão para o senhor governador

Vai para a televisão, mentir para a população, dizendo que aprovou a implantação do Piso, que nenhum professor vai receber menos de R$1600,00, quando na verdade pretende achatar o plano de carreira dos professores. Gente que trabalhou e estudou a vida inteira pra fazer aquilo que o senhor não faz: educar crianças, jovens e adultos para serem cidadãos críticos, que cumprem seus deveres e exigem seus direitos! Não… o senhor precisa de gado, né, Governador… precisa de massa de manipulação, de mão de obra barata… o que foi mesmo que o senhor disse na reunião com o SINTE e o Comando de Greve na segunda feira? Ah… “A educação NÃO É PRIORIDADE para a sociedade”. Não, claro que não. A sociedade quer que seus filhos cresçam ignorantes. O senhor tem razão…

Que vergonha, Governador!
Vai para a televisão dizer que não pode comprar os uniformes para os alunos por que precisa pagar os professores…
Jogo sujo, hein? Que baixeza! Afinal o Sr. sabe que boa parte da população não está ciente de que a verba para o pagamento dos professores É DIFERENTE E SEPARADA da verba para a aquisição dos uniformes, né?
Assim, os professores ficam parecendo os vilões da história, quando na verdade são os bolsos dos Parlamentares que ficam cada vez mais cheios com o que deveria ser o nosso salário… Sinto muito, Governador, o vilão dessa novela mexicana é o senhor mesmo! Eu sei e o Sr. sabe.

Que vergonha, Governador!
Vai para a televisão dizer para a população que a greve acabou, quando na verdade, está só começando! Mente para o povo, faz com que os pais mandem seus filhos para a escola só para darem com a cara na porta e voltar para casa novamente. Manipulando o caos, hein? Bonito isso… para tentar culpar os professores, né? Assim a população se revolta e o movimento enfraquece…
Sinto muito lhe informar, Sr. Governador, mas a população já está sendo informada das suas mentiras. E o movimento não vai enfraquecer. Dessa vez, vamos até o fim! Dessa vez, a lei será cumprida. Ou será que o Governo do Estado está acima da Lei?

Mais uma coisa, Excelentíssimo Governador Raimundo Colombo: O Governo Federal deixou claro que os Estados que não tiverem dinheiro suficiente para implantar o piso conforme a tabela, receberam auxilio financeiro da União.
Se o Sr. afirma que Santa Catarina não tem dinheiro suficiente, por quê é que não pede ajuda do Governo Federal? Ah… é por que Santa Catarina TEM DINHEIRO, não é? E o Sr. não tem como provar o contrário, afinal, esse dinheiro, que vem do FUNDEB, vem sendo desviado para outros setores, certo? Hmmm… será que é por isso que a Promotoria Pública está processando o Estado por uso indevido e desvio das verbas do FUNDEB? Ah… entendi… Isso o Sr. não fala na TV, né?

Tem muita coisa acontecendo em Santa Catarina, Governador. O Sr. deveria ser o nosso principal Servidor, administrando o bem público pelo povo e para o povo. Deveria pelo menos QUERER se orgulhar de ser um Estado com menor índice de analfabetismo, melhor atendimento na saúde pública, melhor nível de educação, melhores condições de trabalho, menor índice de pobreza. Se o Sr. pelo menos QUISESSE se orgulhar dessas coisas, se o Sr. pelo menos QUISESSE ter orgulho de ser Governador do Estado de Santa Catarina, tomaria providências para que todos esses anseios do SEU POVO se tornassem realidade, ou pelo menos, caminhassem para isso.

Mas infelizmente o senhor é como vários administradores de outros Governos, não é? Só quer se orgulhar de poder passar a semana no seu Sítio em Lages, sem nada para fazer, de papo pro ar, ou de poder passear pela Europa, enquanto por aqui, na terrinha, nós não temos nem o direito de ir e vir, já que nossos miseráveis salários não custeiam nem as passagens de ônibus…

É… mania feia essa que o professor tem de querer comer 3 vezes por dia…

favor, encaminhe ao máximo de pessoas possíveis, temos que ter todos cientes do que existe por trás das mentiras dos governadores…
Aqueles que vocês escolheram na eleição, lembra?
agora, eu, aluna de terceiro ano, tenho que estar apoiando uma greve, por que não acredito que alguém teve a cara de pau de negar uma lei E NÃO IR PARA A CADEIA!

só no Brasil mesmo…
EU NÃO TENHO ORGULHO DE SER BRASILEIRA, eu tenho o orgulho de conhecer esses brasileiros que lutam pelos seus direitos!

Obrigada!

Lição do Ratinho.


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa
abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema
para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa
fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra
venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que
uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.



Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos!

Eduardo Deschamps agora está “desanimado”

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/06/07/eduardo-deschamps-agora-esta-desanimado/?topo=67,2,18,,,67

O secretário adjunto da Educação, Eduardo Deschamps, sempre se declarou um “otimista incorrigível” quando ouvido pelos jornalistas sobre as negociações com os professores. Foi ele quem mais trabalhou para buscar uma saída e fechar um acordo com o Sinte.
Acabou de sair de reunião com o governador Raimundo Colombo. Agora, afirmou estar pessimista. Disse:
– Os relatos das assembleias dos professores são desanimadores. Estamos no limite financeiro e o Sinte sabe disso. Avançamos em vários pontos da proposta, no financeiro e nos institucionais. Agora, os grevistas estão pedindo coisas diferentes. O piso salarial está garantido. A tabela da carreira está mais descomprimida.
O secretário disse que o governo não tem como manter os índices atuais da regência de classe.Só se baixar os valores do vencimento básico da tabela. O impasse agora é real. O entendimento ficou mais difícil.


Alguns comentários sobre a manchete:

  1. Raquel D Detzel diz:

    Como eles jogam com a opinião pública… dizer q estamos pedindo coisas diferentes???

    As regências de 25% e 40% são conquistas de greves passadas, direito adquirido, nem deveríamos estar discutindo isso!!
    Quer dizer q para dar um direito tem q tirar outro???

    A cada proposta o governo usa o nosso próprio dinheiro e redistribui na tabela. Tira de uns, dá p outros. Tá na hora de abrir o cofre, sr Eduardo “desanimado” Deschamps.

    Desanimados estamos nós com estas propostas de migalhas.


  1. Fabiana de Sena Lanznaster diz:

    Pergunto: -Alguém está preocupado com o desânimo dos professores? Com sua desvalorização? Com o descaso que está sendo tratada a educação Catarinense? Sinceramente, não vejo tal preocupação por parte do governo. E com os milhares de alunos, e o ano letivo? Quem está preocupado? Apenas nós educadores, pq o governo não se mostra preocupado com isso… Mesmo no meio de caos, de propostas que nos feri a inteligência, concordo que precisamos continuar acreditando, é possível negociar, é possível agradar essa classe tão desvalorizada, e nem precisa muito. Porém, a proposta não pode tirar o pouco que temos, e o que for incorporado, que seja de maneira clara e não nos apresente uma tabela com números soltos, sem entendimento. Dou um exemplo:
    * Incorporação do prêmio educar de R$200,00=609+200=809 (e assim na carreira, efeito cascata)
    Faltariam 46% e alguma coisinha, para o piso de 1 187. Que tal negociar? Qual o percentual do prêmio assiduidade? (que simplesmente sumiu), a porcentagem que falta pode ser paga como? Quando? Vamos fazer um calendário? Estipular valores e datas até o fim de 2011?
    Não tenho dúvida de que o impasse fecha ao fim, e nós, mais que prontamente estaremos em sala, fazendo nosso trabalho com dignidade, cabeça erguida e certos de que mudamos a história da educação do nosso Estado.
    Fica o apelo…


  1. Marco A. Pereira diz:

    Boa noite, Moacir!

    Queria dizer uma coisa ao sr. Deschamps: bem vindo ao clube!
    O Governo do qual vocês representam a continuidade, teve 3 anos para se programar para o pagamento do piso! Ou será que vocês achavam REALMENTE que o Supremo lhes daria ganho de causa?

    Não negociaram conosco em 2008, não abriram diálogo e entraram com a ADIN.
    Passaram-se 3 anos e não levaram os professores a sério.
    Em 2011 o governador foi passear na Europa; não levava a nossa classe a sério.
    Agora, sr. secretário, nós queremos a lei cumprida em sua integralidade. Não seremos nós que subsidiaremos o aumento da folha salarial, isso é responsabilidade SUA.

    Três anos, sr. secretário, TRÊS ANOS.
    Depois de décadas recebendo salários miseráveis, o governo federal aprova um piso DECENTE e vcs correm pro supremo, para economizar verbas para outros fins! Verba da EDUCAÇÃO.

    Que pena que o sr. está desanimado, nós estamos bem dispostos.
    Apesar da canseira que vcs tentaram nos impor.


  1. flavio borges diz:

    Caro Moacir,
    O governo comete um equívoco em achatar a tabela salarial e diminuir a regência de classe. Estive na assembleia em Blumenau e a indignação é total, o comentário mais ouvido era: o meu salário vai diminuir e pior que os professores têm razão, os cálculos são simples e os professores são matemáticos nesta hora. Agora uma simples medida para acabar com a greve é a incorporação do prêmio educar/jubilar no vencimento mais o prêmio assiduidade utilizando 22 milhões de reais na tabela salarial proporcionalmente sem mexer nos outros itens da remuneração e negociando o restante durante o ano até se chegar na integralidade do piso nacional dos professores. O governo comete um erro em pagar o piso aos professores que não possuem seu valor de 1.187,00 reais de vencimento e não proporciona o aumento no restante, ou seja, achata a tabela criando uma quebra na carreira.
    Espero ter ajudado
    Prof Flávio Borges-Blumenau


  1. George diz:

    Deschamps, explica onde anda a verba do FUNDEB que o ministro Haddad disse ser suficiente para garantir o pagamento do piso aos professores de SC? hm, dizem que caiu na vala única do tesouro estadual, sendo distribuída entre todos os poderes… Quando isso vai deixar de acontecer? A tabela não está descomprimida coisa nenhuma! Possuo mestrado e meu vencimento está quase sendo igualado com o nível médio. Isso não é descompressão. Melhor seria elaborar uma proposta que no momento incorporasse o prêmio educar e o assiduidade, mantendo a regência de classe como está (40 % e 25 %), prevendo um prazo com reajustes parcelados até chegar ao valor de 1187,00 para o nível médio reajustando gradativamente e com os mesmos índices na tabela a cada etapa (O prazo final para a totalização poderia ser quando os novos recursos do FUNDEB chegarem, sendo aplicados integralmente na educação sem desvio). É melhor o piso se tornar uma realidade de forma gradativa para todos os níveis de formação e de estágios na carreira do que ser uma invenção, com o governo fingindo que paga o piso diante da sociedade, mas o fazendo apenas para alguns profissionais de nível médio.


  1. igor zucchi diz:

    Senhor Eduardo, “desanimadoras” são as propostas apresentadas por vocês! “No limite financeiro” estamos nós professores, pois nossos salários são muito diferentes dos de vocês, e não conseguimos ter uma vida digna, estamos trabalhando pra sobreviver. Depois de muito tempo no magistério estou pessimista, pois veja, existe uma lei “federal”, que nos ampara a termos um salário e condições de trabalho mais justas e dignas, possibilitando a melhoria na qualidade da educação, porém essa lei que é de 2008, e o governo do LHS fez questão de entrar com uma ADIn. Pois bem, deveriam ter se preparado para uma decisão contraria do STJ, que implicaria nesse pagamento. Agora ouço dizer que o Governo não tem condições de pagar esse valor, que o dinheiro do FUNDEB já foi gasto. Que administração é essa??? Nós, enquanto professores, enquanto sociedade, não podemos continuar aceitando uma situação onde somos “obrigados ” a pagar tanto imposto e tributos, sabendo que esse dinheiro está sendo tão mal aplicado e de maneira duvidosa. ESTAMOS DE OLHO!!!! NÃO ESTAMOS PEDINDO NADA DE DIFERENTE DO QUE JÁ VINHAMOS PEDINDO!


  1. FABIANA DOS SANTOS VIANA diz:

    Pois é Eduardo Deschamps, sentimos muito tê-lo desapontado, mas felizmente o governo não nos engana com esta proposta absurda e contrária ao que pedimos. Achou mesmo que iam conseguir mais uma vez nos enrolar com promessas e mais promessas.
    Uhm………..estamos fartos, queremos ser valorizados, precisamos ser valorizados, o nosso trabalho é árduo, só quem enfrenta a sala de aula dia-a-dia é que sabe o que é isso. Corrigir provas, preparar aulas, aturar desaforo destes alunos que cada vez mais estão nos enfrentando, e só faltam jogar uma cadeira ou atirar em nós, aguentar esta jornada com três períodos por dia, e ainda com este salário mísero, te garanto secretário adjunto, não é para qualquer um não. Se tem dúvidas secretário, vem dar aula um dia desses no nosso lugar e o senhor vai ver o boi que engolimos todos os dias, com escolas caindo aos pedaços, sem material didático, sem nem sequer material de limpeza (é porque a minha escola é uma sujeira só, as serventes reclamam todos os dias que não tem material para limpar as salas e os banheiros). E ainda pensam que nos enrolam……


  1. tomaz silveira dos santos diz:

    Senhor Eduardo Deschamps.

    Saia do mundo de ficção e venha para realidade, ou seja como é possível o Estado pagar inúmeros funcionários de

    nível médio tanto, nas secretarias da Administração e da Fazenda, nas quais tenho parentes e verifico que suas

    remunerações, vencimentos mais gratificações totalizam mais de 7000,00 (Sete mil reais )de salário mensais. E o

    Senhor diz-se desanimado, quando um doutor em educação, o Governo faz uma proposta de vencimento

    básico 1998,00 só a gratificação de esforço do funcionário da secretaria da fazenda ao servidor de nível médio é de

    3.700,00 (três mil setecentos reais) sendo que ,essas secretarias são ligadas ao poder Executivo, como nós

    professores. Todos nós sabemos, que o Estados tem condições financeiras de pagar de imediato a incorporação do

    prêmio educar, sem diminuir as gratificação de regência, e assumir o compromisso, em quais meses pagará através

    de lei estadual específica para cumprir na íntegra a Lei do Piso para todos níveis do Plano de Carreira do Magistério.

    O que não é admissível, é o governo, só culpar o MAGISTÉRIO CATARINENSE, pela falta de planejamento do Governo

    Raimundo Colombo, que é continuidade da Tríplice Aliança do governo anterior.

    Por favor Secretário Adjunto não desanime , pois nós professores, não poderemos voltar para sala de aula de cabeça

    erguida e orgulhosos, com aumento salarial líquido, entre de 100,00(cem reais) a 300,00(trezentos reais) no máximo

    o que ocorrerá, com a maioria dos professores, graduados, pós-graduados em níveis de especialização, mestrado e

    doutorado.

    TODA DEDICAÇÃO PROFISSIONAL SERÁ POUCA, PARA MELHORARMOS A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO CATARINENSE,

    CONTUDO, VALORIZAR O MAGISTÉRIO COM SALÁRIOS DIGNOS É ESSENCIAL.


  1. joao gabriel rempel diz:

    Caro Moacir, quero fazer algumas destaques:
    * Em primeiro lugar a Assembleia é soberana, e se os professores optarem pela greve, a mesma decisão deverá ser respeitada.
    * O governo de Santa Catarina está há mais de dois anos fora da Lei do Piso Nacional Salarial do Magistério.
    * A gratificação por Regência de Classe foi uma conquista de nossa categoria em movimentos anteriores, portanto não aceitamos s sua redução dos atuais 40% e 25%. Bem como, queremos que haja equiparação de gratificação para os especialistas.
    * O Piso é Lei e conforme a Lei ele deverá aplicar o percentual a todos os níveis de forma equitativa e proporcional, devido ao principio de Isonomia Salarial, que por sua vez é constitucional.
    * O governo deverá fazer um ajuste de conduta, acabar com este escândalo de desvios de fim dos recursos do FUNDEB.
    * O governo deverá utilizar, segundo a Lei do Fundeb, que é de conhecimento de todos, 60% dos recurso para pagamento e valorização dos profissionais da educação.
    * Nesta nova proposta não há acréscimo de nada, eleva o vencimento, em contrapartida retira os recursos da regência.
    * Queremos ser valorizados SIM… MAS COM PROPOSTA…RESPEITE A NOSSA TABELA SALARIAL, RESPEITE O PRINCIPIO DE ISONOMIA SALARIAL.
    * Queremos uma Proposta que atinga o Piso salarial, com cronograma, datas e percentuais em Lei, ah esqueci nem sempre se cumpre a Lei em nosso estado.
    * Afirmar que 90% dos itens foram atendidos é MENTIRA, O PROFESSOR QUER SABER DE SALÁRIO, E ISSO QUE O GOVERNO OFERECE, É TIRAR DE UM LUGAR E COLOCAR EM OUTRO, EM OUTRAS PALAVRAS NÃO ACRESCENTA NADA.
    * Queremos transparência nas contas publicas, os recursos do Fundeb, deverão ser utilizados somente com a educação, conforme determina a sua Lei…
    Enfim, não desanimo, pois cada momento percebo que a melhor aula de cidadania para os alunos é perceber que nós lutamos por princípios, por direitos, por cumprimento de leis, por justiça social e por politica salarial. gosto de me referir a um grande professor de justiça social;”Hay que endurecerte pero si perde la ternura jamás”(CHE GUEVARA, Ernesto)


  1. Egino Valcanaia diz:

    Algumas questões estão engasgadas em minha garganta e preciso expô-las para ver se alguém sabe respondê-las:
    Quando foi que passamos de mocinhos a vilões?
    O que levou a imprensa a ter essa “sutil” conotação de que nós é que estamos exigindo mais do que pedimos no início?
    Seria por que a tabela da semana passada, onde o governo retirava o prêmio educar e assiduidade apresentava valor maior que a atual? (Nessa aula de matemática eu devo ter cochilado, Moacir, porque não aprendi a somar dessa maneira)
    Ou talvez seria por que a nossa regência de classe, direito adquirido, está tendo seu valor diminuído?
    Quem sabe não é pela razão de que a lei do piso nos garante que esse valor deve ser aplicado seguindo o plano de carreiras e cargos?
    Preciso de respostas, porque estou desenvolvendo úlcera nervosa de tanto me sentir penalizada pelo desânimo do Sr. Eduardo Deschamps.
    Rita Fiamoncini Valcanaia
    Professora de Biologia e para infelicidade financeira (apenas) esposa de um professor.


  1. Edimara diz:

    Caro Moacir
    Porque o atual governador não pede algumas sugestões para seu antecessor LHS, pois se SC precisava de ajuda financeira quem deveria ter solicitado era o LHS com a apresentação de um relatório justificado para a união! Mas o governo LHS não fez o dever de casa!
    O atual governo não tem saída, deve valorizar a categoria agora ou ele terá um deficit de educadores. Para confirmar esta informação basta conversar com algum diretor de escola, e ele vai relatar a dificuldade de encontrar professores ao longo do ano letivo.
    Se parte da comunidade e da imprensa acham que os professores foram precipitados e que estão impacientes, vale lembrar que ESTAMOS ESPERANDO DESDE MEADOS DE 2008 quando aprovada a Lei. Reitero também que nos últimos anos o governo nem corrigiu o valor da inflação em nosso salário. A proposta apresentada não paga piso na carreira e muito menos correção da inflação. Diante desta tabela que o governo nos apresentou paira uma pergunta no ar….. Com que moral vou incentivar meus alunos a estudarem?
    E por Último reitero o que muitos colegas já escreveram…. estamos cansados, desmotivados, desesperados, deprimidos diante da situação que nos encontramos. Ou ocorre uma mudança já na educação (a começar pela valorização do educador) ou entrará num caminho sem volta.


  1. Arlete Das Graças Souza diz:

    Desanimado?!

    Desanimador é o salário que recebo no final de cada mês.

    Desanimador é chegar em casa com um enorme cansaço e pensar que o trabalho veio junto, em vez de cuidar da família e de mim mesma, tenho que preparar aula, corrigir atividades, fazer almoço para levar no próximo dia. Com o vale alimentação de R$ 6,00 por dia não dá para se alimentar todos os dias em restaurantes.

    Desanimador é o problema de coluna que adquiri por consequência do trabalho de quase 25 anos de magistério. Muitas vezes além do cansaço, trabalho com dores.

    Desanimador é pensar que minha função é de uma responsabilidade muito grande, afinal envolve vidas, e ser tão desvalorizada! já que além de ser professora tenho que ser psicóloga, mãe, enfermeira, amiga e assim por diante. Na sala de aula convivemos com muitos problemas da sociedade, ou seja, crianças abandonadas pela mãe ou pelo pai, crianças carentes de carinho porque os pais ficam fora o dia todo em busca da sobrevivência o que por sua vez esse aluno(a) não tem ajuda para os estudos em casa, crianças revoltadas com a própria vida por causa da fome, violência… Crianças com muitos problemas de aprendizagem vivendo situações de desamparo da SED junto com os professores, onde a inclusão é só para o papel sem oferecer estrutura para para um trabalho de apoio às crianças com necessidades especiais. Crianças que não têm noção de limites, onde a disciplina fica difícil para que professor possa desenvolver seu trabalho num ambiente de respeito entre todos os alunos.

    Desanimador é um professor ter que trabalhar 40 horas numa sala de aula sem ventilador numa temperatura acima de 30 graus. Isso já aconteceu comigo.

    Desanimador é o professor ter que trabalhar numa sala de aula com pouca iluminação, com os alunos reclamando que não estão vendo o que está escrito na lousa.

    Desanimador é o professor trabalhar numa escola que não têm biblioteca.

    Desanimador é o professor trabalhar numa escola onde não há sala de professores e sim um ambiente apertado. Na hora do lanche é difícil sair de um lugar para o outro. Tem ficar sentado.

    Desanimador é o professor trabalhar numa escola com uma estrutura física bastante antiga, onde a fiação elétrica já está bastante danificada pelo tempo, a pintura deslocando, goteiras. Enfim, caindo aos pedaços por abandono do governo.

    Desanimador é o professor receber um processo de progressão por tempo de serviço negado porque esteve doente (licença para tratamento de saúde em 2008). Isso é humilhante. Professor não pode adoecer. Se isso acontecer será castigado. Como se pudesse escolher entre adoecer ou não.

    Desanimador é ter que lutar e ficar afastada da minha função por causa de R$ 1.187,00. É revoltante! Se comparar com o salário dos deputados, secretários, senadores, jogadores de futebol e assim por diante, dá um desanimo, uma revolta e muita tristeza. Quanta injustiça! Quem trabalha duro de 8 a 10 horas diárias, quem move o país ter que viver, conviver com representantes políticos que desviam o dinheiro do povo que deveria ser para o povo, como por exemplo o FUNDEB.

    Sr. secretário para acabar com seu desanimo que tal viver e conviver com nossa realidade? Experimente sentir na pele o que vivemos no dia a dia.


  1. Adriana diz:

    Parece que não está muito claro para governantes o motivo da greve. O que deu início a greve é o cumprimento de uma lei, a lei 11.738. Que por sinal é muito clara:
    Art. 2º § 1o O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.
    Repetindo: não poderão fixar o vencimento inicial das CARREIRAS. (É preciso respeitar o plano de carreira).
    O magistério do estado de SC já possui um plano de carreira não é preciso que criem um novo, muito menos que modifiquem o atual. Apenas é preciso que aplique os 95% de aumento necessário para o cumprimento da lei.
    Tirar daqui e dar ali… Que conversa mole!!!
    Pare de descomprimir e comprimir, o que queremos é apenas o justo, ou seja, 95% no vencimento atual respeitando o plano de carreira e tudo o mais já adquirido. Não entramos em uma greve para perder direitos.
    Quanto ao financeiro, penso que já houve bastante tempo para se adequar. 2008, 2009, 2010. Afinal a lei do piso é de 2008.


  1. Margaret diz:

    O Senhor Eduardo Dechamps está DESANIMADO? (tadinho…)

    O que diremos nós, então? Posso ajudá-lo:

    Se vivemos, hoje, este cenário: alunos sem aula, professor em greve a responsabilidade é de uma política de descaso implantada ainda nos governos anteriores DO (LHS0
    * Chame o antigo Secretário, o antigo governador e cobre deles a programação para implantação do Piso.
    * Peça ao atual que feche as SDR’s-cabides, que abrigam servidores que foram “lotados” sem concurso público.
    * Ordene que a verba do FUNDEB seja investida na educação (60% para a folha de pagamento dos professores e 40% para investimento nas escolas) como manda a Lei.
    * Não jogue a responsabilidade sobre nós. Não engane a sociedade dizendo que uma parte do magistério merece o piso e a outra onera a folha por causa dos triênios (triênio é gratificação por tempo de serviço).
    * Acumular anos de serviço e buscar capacitação são pecados capitais?

    Vocês SÃO GOVERNO… BUSQUEM A SOLUÇÃO… ou caso não consigam resolver ENTÃO PEÇAM PARA SAIR.


Gilberto diz:
Olá caro repórter! Gostaria de parabenizar-lhe pelo fundamental apoio/divulgação, que esta dando ao movimento!
Bem; gostaria de clarear um pouco mais as coisas. Sou professor em SC e minha esposa é professora no PR.
Isso somente é possível graças ao fato de morarmos em cidades limítrofes, sendo que o que as separa é apenas os trilhos da estrada de ferro!
A 22~23 anos, a história era outra! Um professor de SC ganhava muito mais que outro lecionando no PR! Posso afirmar que se um colega pegasse uma simples substituição de 5….6 meses, em SC, certamente iria ganhar todo o salário de UM ANO de outro colega, lecionando no PR.
Agora a verdade é outra! Ganho exatamente a METADE que minha mulher ganha no estado vizinho!
Por razões particulares não dou aulas no PR, sempre AMEI SANTA CATARINA! Adoro este estado, seu povo, suas origens, suas praias, campos, tudo aqui me parece mais LINDO! Mais exuberante!
Em vinte e poucos anos, vi a educação neste estado cair de tal forma que ficou quase impossível conversar com minha mulher sobre as belezas deste estado! É um estado que só teve governos que beiram a idiotice! Um após o outro!
Para garantir a manutenção da idiotice e desrespeito administrativo, temos os diretores como cabeças da manipulação politica. MUITOS destes coagem, pressionam, denigrem, ameaçam, fazem tudo o que podem para manter as COISAS como ESTÃO (Famosos CARGOS de CONFIANÇA)! Apenas uma jogada de mestre, para viabilizar sequentes governos inaptos a reger um estado que deveria estar voltado ao futuro, ao maior patrimônio que uma nação possui….OS JOVENS!
Nossos professores, pobres professores, estes com uma alma iluminada, uma força que transcende a negra realidade se elevam acima de todas as expectativas e prerrogativas, abrem mão de seu próprio futuro e de suas necessidades para prover uma educação de SOBERBA qualidade! Somos um dos MELHORES nos índices governamentais.
E isso…isso jogo na mesa quando discuto e ainda defendo minha querida SANTA CATARINA junto a meus familiares!
Estes professores estão ganhando um salário ridículo, mediante o MAGNÍFICO trabalho que desenvolvem!
Agora….passados mais de 22~23 anos…. tive a nítida impressão que as coisas iriam mudar!
Hoje tive outra visão! Vi um sindicato levando as suas regionais a ideia de que o movimento deve parar! Aceitar as propostas! Submeter-se MAIS UMA VEZ, ao ACHATAMENTO e a SONEGAÇÃO do que nos é de DIREITO….DI-REI-TO!
Acho que vou ficar mais alguns vinte e poucos anos (graças a Deus me aposento antes disso), vendo o PARANÁ ganhar exatamente o DOBRO de SANTA CATARINA!
Ps.: Caro Moacir e colegas, sabem quanto, de aumento, que fazendo e refazendo as contas, com a nova tabela de proposta governamental, irei ganhar? INCRÍVEIS R$: 200,00!!!!!
E esse reitorzinho meia boca, vem falar em desânimo!
Vá ESTUDAR seu REITORZINHO…..VÁ ESTUDAR!
Volte a escola, e espero que encontre bons professores, desta vez! Eles com certeza vão lhe ensinar coisas como VALORIZAÇÃO do ser humano e sobre a MÁXIMA importância de um PROFESSOR numa NAÇÃO!
Hoje descobri que esse era REITOR….o que falar do “outro”, indicado como um dos MELHORES prefeitos da maior cidade do estado….veja o que o cidadão fez com a educação! Parece que neste estado não existe NINGUÉM de tarimba para governar! É uma piada!




  1. Karla diz:

    Então o Secretário Adjunto já desanimou.
    O estado está no limite financeiro? E o SINTE sabe disso??? Foi o que ele disse???
    Sabe quantas vezes nós já estivemos no limite financeiro? Sabe quantas vezes recorremos a empréstimos para poder nos manter??? Recorremos até esgotar nossa margem!!!
    Façam o mesmo, recorram aos bancos que enriquecem a custas dos servidores públicos. Paguem juros como nós. Aposto que a margem do Governo é bemmmmmmmmmmm maior que a de todos os servidores juntos.
    Pegou o estado quebrado!!! Sabia disso!!! Fez campanha para isso não fez?
    Agora tem uma lei para ser cumprida e deve ser cumprida. Nós não temos que cumprir os 200 dias letivos? Ou em Santa Catarina não precisa mais cumprir as leis? É isso seu Governador???
    Não iniciamos uma greve para aumentar vencimento e diminuir gratificações. A quem querem enganar??? A sociedade Catarinense? Não engana não…
    Se não conseguirem o empréstimos, fechem as SDRs que de descentralização não tem nada. Desde quando as SDRs ou seus dirigentes tem autonomia para resolver algum problema da região? Todos os projetos que passam pelas SDRs tem que ser aprovados na capital. Todos os processos que passam pelas SDRs tem que ser aprovados na SED.Cadê a autonomia? O que se vê é um monte de cargos ganhando altas gratificações, se esbarrando pra não resolver nada. Porque não unifica as gratificações dos cargos comissionados também a 15%?
    E o dinheiro do FUNDEB??? Por que será que voltou de mãos vazias de Brasília???
    Parem de se fazer de coitados…. Todos nós sabemos que dinheiro tem…
    Só não se esqueçam, vocês estão aí porque muitos Catarinenses confiaram em vocês e nas suas palavras, então sejam homens de verdade e honrem com o que disseram durante a campanha.
    E não esqueçam que “vocês” são os únicos culpados de milhares de alunos estarem fora das salas de aula.
    Resolvam isso de uma vez. E não tentem fazer com que nós pagamos a dívida de vocês. É muito fácil fazer caridade com o dinheiro dos outros, em outras palavras aumentam a tabela e diminuem a regência de classe.
    Não sei se é pra rir ou pra chorar ( de rir). É piada da pior qualidade.
    Não vamos deixar vocês fazerem com a nossa regência de classe o que Kleinubing fez com os nossos triênios.
    Estamos cada vez mais unidos para que a Lei 11.738 seja cumprida. PISO é Lei.
    Lei é para ser cumprida não para ser negociada.